O Gal. Gustavo Henrique Dutra de Menezes era o comandante militar do Planalto em 2023. Foi ele que se vangloriou de ter cercado o povo acampado na Praça dos Cristais, em Brasília, durante a madrugada, fazendo-o crer que os estava protegendo, indo todos dormirem tranquilos.

Dutra isto engendrou, segundo suas palavras, porquanto aguardava a chegada de 40 ou 50 caminhões pela manhã, para prender entre “1200 ou 1500” pessoas, conforme referira ao Lula na noite de 8 de janeiro de 2023, por telefone.

Dutra convenceu Lula a aguardar a chegada das primeiras horas da manhã de 9 de janeiro de 2023, para cercar com a tropa, traiçoeiramente, os manifestantes, homens, mulheres, jovens, idosos e crianças, agrupando-os ainda sonolentos e pegos de surpresa, sob a mira das submetralhadoras, a poder colocá-los, como gado, nas caçambas dos caminhões, levando-os presos.

Inevitável não pensar na Noite dos Cristais, na Alemanha Nazista, quando na madrugada de 9 para 10 de novembro de 1938 Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, mandou incendiar sinagogas e atacar as lojas de judeus, estilhaçando as vidraças, deixando um rastro de 91 mortos, centenas de feridos e milhares presos nos cárceres da Gestapo, o órgão de repressão policial e racial nazista.

Inevitável não pensar nos vagões de trens apinhados de judeus, agrupados à força sob a mira das submetralhadoras Luger, empunhadas pelas SS com uma mão, enquanto com a outra seguravam as coleiras dos pastores-alemães latindo ameaçadoramente para aqueles e aquelas infelizes a caminho das câmaras de gás e dos fornos crematórios dos campos de concentração nazistas.

Dutra se comportou como Goebbels na madrugada de 9 de janeiro de 2023, adormecendo a todos na Praça dos Cristais, aproveitando-se maquiavelicamente da ilusão nutrida  por aquelas pessoas que depositarem ingenuamente a sua fé na honra e na tutela das Forças Armadas para com o povo brasileiro, traída de forma abjeta ao alvorecer.

E isto, esse general de divisão, que conspurcou a farpa no lamaçal lulo-petista, disse ter feito quando de seu depoimento à CPI sobre o 8 de janeiro de 2023, vangloriando-se de sua argúcia, de sua arapuca preparada em seu gabinete, previamente combinada quando ao telefone com Lula, a tramarem, os dois, como encarcerarem os manifestantes sem que os mesmos pudessem esboçar qualquer reação, apanhados de surpresa pelo Gal. Dutra e sua tropa.

Dutra é o sumo responsável pelo atual descrédito e manifesto desprezo, a não dizer escárnio, que uma imensa parcela da população hoje nutre pelas Forças Armadas, as quais, no passado, foram consideradas como uma instituição brasileira merecedora dos maiores elogios, reverências e confiabilidade.

Aqui se faz, aqui se paga, diz o ditado.

O Gal. Dutra, o arapuqueiro, parceiro de Lula na prisão traiçoeira dos manifestantes da Praça dos Cristais, adulando Lula, que disse nas páginas amarelas de Veja quando ainda era um expectante de poder na política, admirar Hitler (o que se confirmou agora, quando de seu terceiro e infeliz mandato presidencial, ao exaltar e apoiar o regime teocrático ditatorial dos Aiatolás iranianos, no conflito com Israel), por sua vez, foi traído por Lula ao melhor estilo de Lula.

Soube Dutra anteontem que não será mais promovido a general estrelado, não mais constando da lista de promoções disponibilizada pelo Alto Comando das Forças Armadas, perdendo ele a derradeira chance de ser promovido, devendo sim vestir, em breve, o pijama da reforma com a patente constante na sua tão desprestigiada e enlameada farda.

Lula age e sempre agiu assim com os seus parceiros nos seus desmandos, como aquele caipira de pé cascão, lobatiano, sentado na varanda do rancho, preguiçosamente, cortando fumo de corda, mascando-o todo, até escarrá-lo fora.

Texto de Paulo Emendabili Souza Barros De Carvalhosa.

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By Jornal da Direita Online

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