Em mais um capítulo da crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos, o governo Lula e o STF foram duramente criticados pelo Departamento de Estado norte-americano nesta terça-feira (15). O subsecretário Darren Beattie classificou a Corte brasileira como “Supremo Tribunal de Moraes”, uma crítica direta ao ministro Alexandre de Moraes, e alertou que os EUA estão atentos aos ataques contra Jair Bolsonaro e contra a liberdade de expressão no Brasil.
A declaração soou como uma bomba nos bastidores do Judiciário brasileiro, expondo internacionalmente o que muitos já vêm denunciando há meses: o uso do sistema judicial como ferramenta de perseguição política. Para os Estados Unidos, a prisão ou condenação de Bolsonaro seria resultado de um processo profundamente viciado, que viola princípios democráticos e atenta contra a própria estabilidade institucional do país.
A ironia — ou talvez a evidência de articulação — é que, no mesmo dia da declaração americana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou as alegações finais pedindo a condenação de Bolsonaro por uma suposta tentativa de golpe de Estado. Coincidência? Para muitos, é mais um sinal claro de que o “sistema” corre contra o tempo para enterrar Bolsonaro politicamente antes das eleições de 2026.
A fala de Beattie foi reproduzida pela embaixada dos EUA no Brasil, em tradução oficial, reforçando que o apoio a Bolsonaro não é apenas simbólico, mas institucional. Os EUA reconhecem a gravidade da situação brasileira e consideram a perseguição judicial uma afronta às liberdades democráticas — o que coloca o governo petista e o STF em situação constrangedora no cenário internacional.
Enquanto a PGR tenta enquadrar Bolsonaro com base em teses frágeis e narrativas forçadas, os Estados Unidos expõem o jogo sujo por trás do espetáculo jurídico armado contra o líder conservador. A tentativa de silenciá-lo está cada vez mais difícil de esconder — e agora, o mundo está assistindo.