O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio das contas bancárias, cartões de crédito e débito, além das chaves Pix vinculadas ao CPF de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de suas iniciativas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A decisão foi oficialmente encaminhada ao Banco Central, que concluiu o bloqueio no dia 31 de julho de 2025.
Tagliaferro foi acusado pela Polícia Federal de vazamento de informações sigilosas do gabinete de Moraes à imprensa, o que configura violação de sigilo funcional e dano à Administração Pública. Segundo registros, ele utilizava passaporte diplomático e manteve postura provocativa após deixar o país, reforçando a decisão do STF sobre a impossibilidade de manter movimentações financeiras.
O Banco Central informou oficialmente ao ministro Moraes, por meio de ofício, que as instruções de bloqueio foram repassadas a todas as instituições financeiras. O ofício especifica que as chaves Pix registradas no DICT foram bloqueadas sem exceções a partir da data estipulada, integrando o pacote de medidas cautelares contra o ex-assessor.
A medida prolonga o conjunto de restrições impostas a Tagliaferro, que incluem suspensão de redes sociais, bloqueio de ativos e investigação formal no âmbito do STF. O objetivo é impedir qualquer fuga de informações ou uso de recursos que possam prejudicar o processo em andamento.
Em resumo, Moraes escalou as consequências legais sobre Eduardo Tagliaferro via controle financeiro direto, acionando o Banco Central para congelar acesso financeiro e digital. A ação complica ainda mais a situação do investigado, confirmando o rigor da Justiça frente a alegações de conduta ilícita no âmbito institucional.