Nesta quarta-feira (9 de julho de 2025), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que pretende impor uma nova tarifa sobre as importações do Brasil. Em entrevista na Casa Branca, ele afirmou que “o Brasil não tem sido bom para nós” e prometeu divulgar o percentual da sobretaxa “até o final da tarde” ou “amanhã de manhã”.
A medida faz parte de um pacote mais amplo de tarifas retaliatórias já anunciadas a outros 14 parceiros comerciais, incluindo países do grupo BRICS, afetados por políticas consideradas “antiamericanas”. A expectativa é que essas novas taxas entrem em vigor no dia 1º de agosto, coincidindo com o início das outras tarifas previstas pelo governo norte-americano.
O objetivo declarado do presidente Trump é corrigir os desequilíbrios comerciais e proteger os interesses econômicos dos EUA. A Casa Branca justificou que tais tarifas são baseadas em “fatos muito, muito significativos” e no histórico passado do comércio bilateral com o Brasil, buscando pressionar ajustes nas relações econômicas.
O anúncio gerou imediata reação no Brasil. O governo avalia o impacto sobre exportações agrícolas e industriais, além de possíveis retaliações via Organização Mundial do Comércio (OMC). Analistas destacam que a medida pode aumentar tensões comerciais e afetar setores como agronegócio e manufatura nos próximos meses.