
O ministro Alexandre de Moraes determinou recentemente o desbloqueio de todas as contas bancárias do jornalista Rodrigo Constantino. O motivo da decisão foi a grave situação de saúde do comunicador, que está passando por um delicado procedimento de transplante de medula. O acesso aos recursos é essencial para custear o tratamento médico e garantir a continuidade da cirurgia, considerada vital.
Apesar da determinação expressa do ministro, um fato inusitado chamou atenção: o Banco Itaú simplesmente ignorou a ordem judicial e manteve o bloqueio da conta de Constantino. Essa resistência, justamente sobre a instituição onde está a maior parte dos recursos do jornalista, levantou questionamentos e revolta entre apoiadores e defensores das liberdades individuais.
A juíza exilada Ludmila Lins Grilo, conhecida por sua postura firme em defesa das garantias constitucionais, se pronunciou sobre o caso. Em suas redes, Ludmila ponderou sobre a gravidade da situação, destacando que o advogado de Constantino já solicitou inclusive a prisão da gerente do banco, por descumprimento de decisão judicial — algo que configura crime.
Em sua análise, a magistrada apontou perguntas perturbadoras que precisam ser respondidas com urgência. Primeiramente, por que o próprio Moraes, que tem acesso direto ao sistema Sisbajud, não desbloqueou ele mesmo as contas? Afinal, juízes possuem senha para atuar diretamente no sistema bancário há anos, sem depender de burocracias intermediárias.
Outra dúvida levantada é se haveria uma segunda ordem de bloqueio, fruto de um inquérito clandestino, ainda desconhecido pelo próprio Constantino. Se isso for verdade, seria um gravíssimo atentado à ampla defesa e ao devido processo legal, pilares que a esquerda e seus aliados tanto insistem em ignorar quando lhes convém.
Por fim, a juíza questionou por que justamente o Banco Itaú, onde se encontra a maior fatia dos recursos de Constantino, não cumpriu a ordem enquanto outros bancos já o fizeram. Estaria havendo uma coordenação obscura entre o sistema financeiro e setores do Judiciário? Ou haveria medidas sigilosas e ilegais tramitando às escondidas?
Diante de tantas perguntas sem resposta, cresce a pressão pública para que o Banco Itaú e o gabinete do ministro Alexandre de Moraes venham a público dar explicações claras. A liberdade de um cidadão e a sua própria vida estão em risco, enquanto o silêncio e o descaso institucional aumentam a sensação de que a perseguição política no Brasil está longe de ter acabado.