O governo dos Estados Unidos, por meio do presidente Donald Trump, confirmou nesta segunda-feira (14) a imposição de medidas diretas contra o Supremo Tribunal Federal, mais precisamente contra Alexandre de Moraes, além de sanções ao governo Lula, em resposta aos ataques contra Jair Bolsonaro, a liberdade de expressão e o comércio com os EUA.
A declaração oficial americana veio à tona no mesmo dia em que a PGR promete apresentar as alegações finais de um processo movido contra Bolsonaro, por uma suposta tentativa de golpe. A coincidência de datas não é acidental: trata-se de uma resposta dura e clara de Trump, que tem acompanhado de perto o cerco judicial imposto ao ex-presidente brasileiro.
Em carta enviada ao governo Lula, datada de 9 de julho, Trump afirmou que o aumento das tarifas sobre produtos brasileiros foi motivado, em parte, pelos “ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres” e pela violação da liberdade de expressão, inclusive de cidadãos americanos. Ele deixou claro que os abusos do STF já repercutem internacionalmente.
“O presidente Trump enviou uma carta impondo consequências há muito esperadas ao Supremo Tribunal de Moraes e ao governo Lula por seus ataques a Jair Bolsonaro, à liberdade de expressão e ao comércio com os EUA”, afirmou o comunicado oficial. Em tom firme, os EUA alertaram: “Estaremos observando atentamente”.
As falas de Trump jogam luz sobre a crise diplomática que se aprofunda, e expõem ao mundo os excessos do STF brasileiro, com apoio explícito do governo Lula. Agora, com as retaliações econômicas e políticas em curso, o Brasil começa a colher os frutos de uma postura antidemocrática que envergonha o país perante as democracias ocidentais.