O senador Flávio Bolsonaro concedeu entrevista em frente à sede da Polícia Federal após visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o parlamentar, a conversa foi direta e focada nos próximos passos políticos. Flávio afirmou que o pai permanece firme mesmo diante da prisão preventiva e já traçou orientações claras para os aliados no Congresso. A declaração movimentou Brasília e reacendeu o debate sobre a necessidade de avançar na pauta da anistia.
Durante a entrevista, Flávio revelou o principal pedido feito por Bolsonaro: que os parlamentares conversem imediatamente com o deputado Hugo Motta e com o senador Davi Alcolumbre para que a proposta de anistia seja pautada sem demora. A intenção é acelerar a tramitação e garantir que o tema avance para a construção de um texto definitivo. Para o senador, esse é um passo indispensável para corrigir injustiças e restabelecer o equilíbrio institucional no país.
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“Para que coloquem em pauta e esse processo ande para que a gente tenha um texto final”, disse Flávio, reforçando que a orientação de Bolsonaro foi clara e objetiva. A fala expôs a estratégia do ex-presidente de manter articulação política ativa mesmo sob custódia, demonstrando que a pauta da anistia se tornou prioridade absoluta para sua base. O movimento pressiona tanto a Câmara quanto o Senado a se posicionarem sobre o tema.
A busca pela anistia tem ganhado força entre parlamentares que denunciam excessos, prisões arbitrárias e decisões consideradas desproporcionais nos últimos anos. O pedido de Bolsonaro amplia a pressão sobre as lideranças do Congresso e coloca Alcolumbre e Motta no centro da discussão. A expectativa é de que o gesto impulsione uma movimentação mais ampla, capaz de unificar deputados e senadores favoráveis ao avanço da proposta.
Nos bastidores, aliados interpretam a orientação do ex-presidente como um recado político: mesmo preso, Bolsonaro permanece atuante e determinado a enfrentar o cenário jurídico e institucional que o país vive. O movimento aprofunda o debate sobre os limites das decisões judiciais e reforça a mobilização da direita no Congresso em defesa da anistia e do restabelecimento das garantias democráticas.