O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se posicionou contra a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu a eficácia automática de decisões judiciais, leis, decretos e ordens executivas de Estados estrangeiros em território brasileiro. Para o parlamentar, ainda que a medida não cite diretamente a Lei Magnitsky, trata-se de uma clara tentativa de barrar os seus efeitos no Brasil, o que evidencia a grave crise institucional que o país atravessa.

Em publicação nas redes sociais, Eduardo ironizou a decisão do ministro. “É como tentar revogar a lei da gravidade com uma decisão judicial qualquer, o resultado? Caos. Esse é um momento de inflexão para todos que fingiam não ver a grave crise institucional que o regime mergulhou o país. As elites financeiras estão dispostas a afundar junto com a trupe de aloprados ou irão sentar com os adultos de verdade e resolver o problema que afeta todos?”, questionou o deputado, apontando a falta de racionalidade da Corte.

O post veio acompanhado de um vídeo legendado em inglês, direcionado à comunidade internacional. Nele, Eduardo apresenta Flávio Dino e Alexandre de Moraes como os “braços radicais” de um regime autoritário em curso no Brasil. Para o parlamentar, ambos são peças centrais de um sistema que tem atropelado direitos e liberdades fundamentais, enquanto o mercado financeiro preferiu até agora “fazer vistas grossas” diante da escalada autoritária.

No vídeo, Eduardo alerta que chegou o momento em que os agentes econômicos terão de decidir se continuarão ignorando os abusos do STF, mesmo correndo o risco de falir seus empreendimentos, ou se agirão de forma responsável, reconhecendo a existência de uma crise institucional e buscando uma saída para o país. Segundo ele, esse é um ponto de inflexão que exige coragem e responsabilidade de quem ainda sustenta o atual sistema.

O parlamentar encerra sua fala comparando a situação do Brasil com a Venezuela, governada por Nicolás Maduro. Eduardo classificou o país vizinho como um verdadeiro narcoestado, que insiste em se autoproclamar democrático, mas que, na prática, vive sob fome, miséria e enfrenta a maior crise migratória da América Latina. Ele ressaltou que não é esse o futuro que deseja para o Brasil e afirmou que a única forma de evitar esse destino é enfrentar a tirania institucional.

Para concluir, Eduardo Bolsonaro pediu que Deus ilumine as lideranças brasileiras e afirmou que a pressão internacional será inevitável. “Que Deus ilumine o coração e a cabeça dos senhores, até porque a resposta dos Estados Unidos, ao que tudo indica, está muito próxima”, alertou, reforçando que a gestão de Trump já monitora de perto os desdobramentos no Brasil e poderá agir em breve diante dos excessos do STF.

By Jornal da Direita Online

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