Deputado europeu exige sanções a Moraes por perseguição a Bolsonaro

O eurodeputado polonês Dominik Tarczynski apresentou uma proposta de resolução no Parlamento Europeu para aplicar sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A medida foi anunciada após Moraes autorizar o envio de uma oficial de Justiça para intimar o ex-presidente Jair Bolsonaro enquanto este estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital DF Star, em Brasília.

Tarczynski, conhecido por sua postura firme contra o autoritarismo, reagiu com indignação ao episódio. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o parlamentar classificou a atitude de Moraes como “inaceitável” e afirmou que é preciso dar uma resposta internacional à escalada autoritária que vem sendo praticada no Brasil sob o silêncio conivente de muitas instituições.

O deputado europeu comparou a conduta do ministro à repressão típica de regimes comunistas, lembrando sua experiência pessoal como cidadão polonês que viveu sob o comunismo. “Essas ações são puro comunismo. Eles querem destruir seus oponentes políticos. É por isso que temos que reagir, defender os direitos humanos e proteger a verdadeira democracia”, disse Tarczynski com firmeza.

Além disso, ele destacou que o caso de Bolsonaro é apenas um exemplo da perseguição política global contra conservadores. “Tentaram prender Donald Trump, silenciar Javier Milei e agora atacam Bolsonaro. Está claro que há uma ofensiva coordenada contra a direita em todo o mundo”, declarou. Para ele, o momento exige união e reação firme por parte de todos os conservadores.

O eurodeputado assegurou que levará o projeto adiante no Parlamento Europeu e que pretende mobilizar outros parlamentares para aprovar as sanções contra Moraes. O gesto demonstra que a comunidade internacional começa a se posicionar diante dos abusos que vêm sendo denunciados no Brasil, especialmente os relacionados à atuação do Supremo Tribunal Federal.

Finalizando sua fala, Tarczynski deixou uma mensagem de apoio aos brasileiros: “Vocês não estão sozinhos. Nós estamos com a família Bolsonaro. Vamos defender a democracia, os direitos humanos e enfrentar os comunistas onde quer que estejam. É hora de agir.”