
O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reagiu com firmeza às críticas do governo e da esquerda, classificando a narrativa do PT como “infundada” e prejudicial ao debate econômico. Ele destacou que, mesmo arrecadando mais, o Brasil ainda não alcança superávits fiscais, o que mostra que a questão não é monetária, mas estritamente fiscal .
Campos Neto defendeu a necessidade de um “choque positivo de credibilidade fiscal” — medidas que reforcem a segurança dos investidores — e argumentou que cortar isenções tributárias é válido, desde que haja compensação e equilíbrio na carga geral de impostos.
Claramente desgastado pelo embate político, ele afirmou que o discurso “nós contra eles” “empobrece o debate” e reforçou que suas críticas ao governo, especialmente à gestão de Fernando Haddad, surgem da busca por soluções estruturais, e não de motivações partidárias.
Campos Neto também confirmou que seguirá no setor privado e que não pretende participar da campanha de Tarcísio de Freitas em 2026, enfatizando que seu foco agora está em finanças e tecnologia, não em um futuro político