
Comportamento digno de uma personagem de novela mexicana, mas não de uma âncora da Globo News, foi o que se viu em Andreia Sadi. No programa que comanda, a jornalista parecia saída de um barraco em total descontrole, exibindo uma indignação estratosférica e descabida para quem deveria agir com profissionalismo e isenção.
O motivo do destempero? A sanção dos Estados Unidos contra o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que perdeu o visto americano junto com sua esposa e filha. A punição veio por causa do programa Mais Médicos, criado durante o governo Dilma Rousseff, quando Padilha já ocupava o mesmo cargo.
O programa trouxe centenas de médicos cubanos ao Brasil, enviados pela ditadura de Havana. No entanto, esses profissionais recebiam apenas uma pequena parte dos salários, enquanto a maior fatia era confiscada pelo regime cubano. Era trabalho escravo disfarçado de política pública. Essa prática deveria causar repulsa, vergonha e denúncia por parte de jornalistas. Mas, em vez disso, Sadi se inflamou em defesa de Padilha, tratando as sanções americanas como uma “perseguição absurda”.
Enquanto explodia em fúria para defender um dos arquitetos da escravidão moderna socialista, Andreia Sadi ignorava os dramas reais de brasileiros que sofrem nas mãos do atual sistema. Onde estava sua voz quando mulheres idosas foram presas e torturadas, quando doentes crônicos morreram sem tratamento, quando pessoas foram condenadas a décadas de prisão por escrever em uma estátua com batom, quando patriotas foram humilhados e transformados em bodes expiatórios por simplesmente não aceitarem a volta de um corrupto condenado ao poder?
A mesma Sadi que agora se exalta para proteger um ministro petista silenciou diante do sofrimento dos perseguidos políticos, das famílias destruídas e das injustiças que se acumulam no país. Sua omissão a torna cúmplice. Porque quem cala diante da tirania não é jornalista — é militante.
Por isso, Sadi, em nome de todos aqueles que não podem falar, você é denunciada, sancionada e condenada moralmente. A história cobrará de você e de tantos outros que abandonaram a obrigação de informar e preferiram agir como escudos de um regime que destrói vidas e sufoca a liberdade no Brasil.