A venda nos olhos da justiça tem um significado muito importante — ou ao menos deveria ter. Ela representa imparcialidade, o princípio básico de que a Justiça deve agir sem se deixar levar por pressões externas, julgando todos os cidadãos da mesma forma, sem favoritismos nem perseguições. Essa ideia, no entanto, parece cada vez mais distante da realidade.

A venda significa imparcialidade, que não deveria ser influenciada, por exemplo, por fatores externos, tratando a todos com igualdade, sem distinções de riquezas, poder ou status social. Mas o que se vê no Brasil de hoje é uma justiça com critérios duvidosos, que muitas vezes fecha os olhos para uns, enquanto persegue implacavelmente outros — sempre os mesmos.

Em alguns casos, todavia, parece que a venda é retirada para atingir personalidades “eleitas” inimigas do poder de plantão. Há alvos preferenciais. E entre eles, está Jair Bolsonaro. Os ataques jurídicos se repetem, com ações que beiram o abuso, tudo sob a justificativa da “defesa da democracia”. Uma democracia seletiva, que pune de um lado e protege de outro.

É sabido pelo Brasil e pelo mundo inteiro que Bolsonaro está internado numa UTI de um hospital de Brasília se recuperando de mais uma cirurgia em decorrência da tentativa de assassinato ocorrida em 2018, quando era candidato à presidência da República. Uma facada que quase tirou sua vida e ainda hoje exige tratamentos sérios. Tudo isso é de conhecimento público.

Tentativa esta perpetrada por um militante da esquerda. Um ato político, brutal e covarde, que nunca foi tratado com a devida seriedade pelo sistema. A impunidade do autor e o silêncio das instituições contrastam com a pressa em sufocar o ex-presidente, até mesmo quando ele se encontra deitado num leito de hospital.

Pois bem, a mesma justiça que enviou ontem um de seus oficiais para notificar Bolsonaro dentro de uma UTI, onde se encontra internado, não foi capaz de localizar, durante anos, dois deputados federais da esquerda, Boulos e Paulinho da Força, em pleno mandato, fazendo com que alguns processos prescrevessem sem serem julgados. Dois pesos, duas medidas.

Cabe ressaltar que essa mesma justiça mantém sob sua guarda, inexplicavelmente, o passaporte do ex-presidente Bolsonaro. Mesmo sem condenação, mesmo sem riscos de fuga. Um gesto simbólico que mostra quem está sob vigilância permanente, e quem tem o direito de ir e vir garantido, apesar das acusações.

Pode-se afirmar muita coisa sobre a justiça hoje em dia, mas com certeza, afirmar que a justiça está sendo imparcial com Bolsonaro, seus aliados e apoiadores, não é possível. A cada dia que passa, cresce a percepção de que há uma campanha em curso para silenciar, punir e eliminar da vida pública qualquer voz que incomode o sistema.

A perseguição das ações do STF contra Jair Bolsonaro é explicitamente desumana. Intimar um homem em recuperação, acamado, num momento de fragilidade física e emocional, é um retrato cruel do uso político das instituições. A justiça, que deveria proteger o cidadão, se transforma em instrumento de opressão contra quem ousa discordar.

By Jornal da Direita Online

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