O envolvimento do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi (PDT) no escândalo do INSS voltou a ser especulado nesta segunda-feira (18). As denúncias, que deveriam motivar uma rigorosa investigação, seguem sem a devida atenção das autoridades. Como não se trata de um político de direita, Lupi acaba recebendo tratamento diferenciado, blindado pelo sistema e pela imprensa alinhada ao governo.

As evidências de sua participação são inúmeras e, se levadas a sério, poderiam comprometer não apenas sua reputação, mas expor de forma direta todo o governo Lula. De acordo com matéria assinada por Andreza Matais, publicada no site Metrópoles, o sindicato do irmão de Lula pagava “caixinha” para pessoas com fortes ligações com Lupi, revelando um emaranhado de interesses que mistura política, sindicatos e dinheiro público.

Segundo a reportagem, dirigentes do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) recebiam comissões ilegais toda vez que um aposentado tinha seu benefício descontado pela entidade. Esses valores chegam a pelo menos R$ 4,1 milhões, conforme documentos obtidos pela investigação jornalística. Entre os beneficiados estavam a esposa do presidente do sindicato, Milton “Cavalo” Baptista de Souza, e o marido da diretora jurídica da entidade, a advogada Tonia Andrea Inocentini Galleti.

A ligação de Tonia com Lupi é direta. Amiga próxima do ex-ministro, ela frequentava Brasília com regularidade, integrando o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) e, mais recentemente, a equipe de transição do governo Lula em 2022, justamente na área de Previdência. Além disso, ela é filha do ex-presidente do Sindnapi, João Batista Inocentini (João Feio), falecido em agosto de 2023. O caso evidencia um círculo fechado de poder em torno de figuras-chave do sindicalismo e da política ligada ao PT.

Outro ponto que chama atenção é a empresa Gestora Eficiente LTDA, localizada em São Paulo. Atualmente, os sócios são Pamela Silva Grecco e o advogado Carlos Afonso Galleti Junior, marido de Tonia Galleti. A empresa já teve como sócia a esposa de Milton Cavalo, Daugliesi Giacomasi Souza, que permaneceu na sociedade até junho de 2024. Essas conexões reforçam a suspeita de que o esquema envolvia favorecimentos cruzados, em que sindicatos e aliados políticos lucravam às custas dos aposentados.

Enquanto isso, Lula e seus ministros seguem blindados, como se nada tivesse acontecido. Mas a escalada das denúncias mostra que esse caso está longe de acabar. A chamada “Farra do INSS” pode se transformar em um dos maiores escândalos do atual governo, evidenciando a hipocrisia da esquerda, que prega justiça social enquanto enriquece com o dinheiro dos mais pobres.

By Jornal da Direita Online

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