
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), se manifestaram nesta quinta-feira (10) sobre a decisão dos Estados Unidos, sob comando de Donald Trump, de aplicar tarifas de 50% sobre setores estratégicos da economia brasileira. Em nota conjunta, os líderes do Congresso defenderam o uso da Lei da Reciprocidade Econômica e prometeram agir com “equilíbrio e firmeza”.
A postura dos parlamentares busca resgatar alguma credibilidade diante da ausência de reação prática do governo Lula (PT), que até o momento se limitou a devolver a carta enviada por Trump com o anúncio da medida. A nota do Congresso deixa claro que o Parlamento acompanhará os desdobramentos e está pronto para defender a soberania nacional, caso o Executivo continue hesitando.
Motta e Alcolumbre sinalizaram que o Congresso pode pressionar por ações diplomáticas e comerciais efetivas, deixando claro que o Brasil não deve se curvar a medidas que prejudicam suas exportações. Enquanto Lula prefere desviar o foco e culpar Bolsonaro pelas tarifas, os presidentes das Casas Legislativas reconhecem que o momento exige seriedade e estratégia, e não narrativa ideológica.
A Lei da Reciprocidade Econômica, aprovada com amplo apoio, permite ao Brasil responder à altura diante de sanções e pressões externas. O dispositivo, agora lembrado pelo Congresso, pode representar a única ferramenta realista para proteger o agro e a indústria nacional – setores que foram abandonados pelo governo petista em nome de alianças ideológicas.
A expectativa é que o Congresso assuma um papel de protagonismo, cobrando medidas concretas, e não discursos vazios. Diante de um governo que prefere blindar ministros e atacar opositores, a reação de Hugo Motta e Alcolumbre pode ser o primeiro passo para recuperar a dignidade do Brasil no cenário internacional.