O PL Mulher reagiu com indignação à decisão do juiz Leonardo Maciel Foster, da 1ª Vara Cível de Brasília, que negou o pedido de retirada de um vídeo ofensivo contra Michelle Bolsonaro. A ex-primeira-dama foi chamada de “ex-garota de programa” por uma comunicadora petista, durante um podcast, e buscava que o conteúdo fosse removido do Instagram em até 24 horas. A Justiça, porém, negou o pedido com o argumento de que o caso não exige urgência.

A justificativa do magistrado se baseia em precedentes do STF, que priorizam a liberdade de expressão em casos que envolvem figuras públicas. No entanto, o mesmo rigor não foi aplicado quando Janja, esposa de Lula, foi citada em fake news. Nessa ocasião, a AGU exigiu a remoção imediata de conteúdos e foi atendida rapidamente. O PL questionou a parcialidade do Judiciário: “A balança da senhora Themis está desregulada?”, publicou em tom crítico.

Foster ainda alegou que o vídeo estaria “relativamente estabilizado” por estar entre outras 300 postagens no perfil do podcast. Ignora-se, no entanto, que as redes sociais funcionam com algoritmos que podem reviver qualquer conteúdo viral a qualquer momento. Quando o alvo é alguém da direita, o discurso da “liberdade” vale tudo. Já para proteger nomes da esquerda, o Judiciário se mostra ágil, severo e implacável.

A decisão também sugere que Michelle, mesmo sendo atacada com mentiras, deve buscar outros caminhos como retratação ou indenização — tudo no tempo do Judiciário, é claro. Para o conservador que acompanha essa novela jurídica, a mensagem é clara: a Justiça no Brasil tem lado, e não é o da esposa de Bolsonaro. Quando é a direita que sofre ataques, o Judiciário vira as costas e diz que “não há urgência”.

É evidente o contraste entre a proteção dada à imagem de Janja e a indiferença diante do ataque contra Michelle. Não se trata de liberdade de expressão, mas de seletividade ideológica. A “liberdade” só serve para difamar mulheres conservadoras, enquanto o sistema corre para blindar os aliados do governo. O PL apontou corretamente a hipocrisia: “Sempre pesando mais contra a direita?”

O Brasil presencia mais um capítulo do ativismo judicial que contamina as decisões do país. Enquanto Michelle busca por justiça e dignidade, o sistema a trata com desdém. A esquerda é protegida, a direita é perseguida. A balança da Justiça perdeu o equilíbrio e virou instrumento de militância togada — sempre pronta para defender o lado certo da ideologia, mas nunca o lado certo da verdade.

By Jornal da Direita Online

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