
A crescente instabilidade na Venezuela levou as Forças Armadas brasileiras a ativarem a Operação Atlas, com movimentações em Roraima, Amazonas, Pará e Amapá. A ação visa proteger a fronteira norte diante das ameaças que se intensificam, especialmente após incidentes envolvendo tropas venezuelanas próximas ao território brasileiro.
A operação envolve Marinha, Exército e Aeronáutica, com exercícios coordenados de logística, transporte e vigilância. O objetivo é garantir pronta resposta a qualquer tentativa de avanço sobre o território nacional. A tensão se agravou após manobras de blindados venezuelanos perto da linha de fronteira, em janeiro.
Governadores da região e comandos militares alertaram para o risco de incursões, especialmente no contexto da disputa entre Venezuela e Guiana pela região de Essequibo. O governo federal autorizou reforço no patrulhamento e intensificação da presença militar em áreas estratégicas da Amazônia Legal.
A segunda etapa da Operação Atlas está marcada para setembro, e incluirá deslocamento de tropas de forma intensiva, simulando cenários de combate e defesa. A medida tem sido vista como sinal claro de que o Brasil está atento e disposto a reagir com firmeza a ameaças externas.