O debate sobre uma possível candidatura de Janja da Silva à Presidência da República foi, mais uma vez, colocado em xeque após declarações contundentes do jurista Adib Marsiglia. Segundo ele, a esposa de Lula está inelegível e, por isso, não pode sequer cogitar sucedê-lo em uma eventual tentativa de perpetuação do projeto de poder petista.

Marsiglia destacou que, de acordo com a Constituição, o cônjuge do presidente em exercício não pode concorrer ao mesmo cargo na eleição subsequente, salvo se o titular se afastar do mandato seis meses antes do pleito. Como Lula já anunciou sua intenção de permanecer no cargo até o fim do mandato, Janja estaria, automaticamente, impedida de disputar a sucessão.

Além disso, o jurista fez questão de lembrar que a figura de Janja, embora muito ativa nos bastidores e na comunicação do governo, não possui a legitimidade política necessária nem a experiência administrativa para liderar uma nação tão complexa como o Brasil. Para ele, qualquer tentativa do PT de lançá-la seria um verdadeiro estelionato eleitoral.

Na avaliação de Marsiglia, a insistência em manter Janja nos holofotes tem mais a ver com uma estratégia populista e midiática do que com uma possibilidade real de candidatura. O objetivo seria suavizar a imagem desgastada do governo Lula, associando-a a pautas sociais e humanitárias que gerem simpatia no eleitorado menos informado.

Por fim, o jurista ressaltou que o Brasil precisa de líderes preparados, e não de figuras fabricadas pelo marketing político para servir de continuidade a um projeto personalista e autoritário. Ele advertiu que o país já pagou caro demais por aventuras políticas e não pode permitir que esse ciclo se repita com a tentativa de emplacar Janja como sucessora.

By Jornal da Direita Online

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