
O deputado Alexandre Ramagem reapareceu publicamente pela primeira vez desde que deixou o Brasil, confirmando sua posição por meio de uma publicação no X (Twitter).
Em sua mensagem, ele afirmou ter deixado o país para proteger sua família das “graves injustiças e perseguições” que, segundo ele, enfrenta no Brasil. A fala reforça sua denúncia de abuso de poder e amplia o debate sobre a escalada de tensões entre setores políticos e o Judiciário brasileiro nos últimos meses.
No comunicado, Ramagem declarou que não irá recuar diante do que chamou de “ditadura da toga”, expressão usada para criticar diretamente o ministro Alexandre de Moraes. O parlamentar disse que continuará lutando pela liberdade, pela verdade e pela proteção das famílias brasileiras, posicionando-se como voz ativa contra decisões que considera arbitrárias. O recado explícito elevou a temperatura política e repercutiu instantaneamente entre seus apoiadores.
A mensagem do deputado surgiu em meio à investigação da Polícia Federal sobre como ele deixou o país, com suspeitas de que teria atravessado a fronteira por um país vizinho antes de chegar aos Estados Unidos. Para seus aliados, o episódio evidencia um ambiente de perseguição política que teria ultrapassado limites democráticos. Ramagem, agora fora do Brasil, se apresenta como nova figura de oposição internacional ao ativismo judicial que critica.
A publicação gerou forte mobilização nas redes sociais, ampliando a divisão entre quem defende as instituições atuais e quem vê excessos cometidos em nome do combate a supostos atentados à democracia. A fala firme reforça a estratégia do deputado de internacionalizar o debate e denunciar o que considera violações às garantias individuais. Sua entrada no cenário internacional promete elevar o desgaste entre Brasília e Washington, caso haja qualquer tentativa de extradição.
Ramagem finalizou sua mensagem afirmando que sua luta continuará, mesmo fora do país, e que seguirá defendendo valores como prosperidade, justiça e liberdade da família brasileira. Para analistas, sua reaparição marca o início de uma nova fase política, em que o parlamentar passa a atuar como voz internacional contra decisões que classifica como autoritárias. A repercussão de suas falas indica que o tema seguirá no centro do debate nacional.
