
Durante um evento do PL Mulher neste sábado (5), em Guarulhos, o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, revelou uma informação que causou impacto nos bastidores da política nacional: Michelle Bolsonaro é, segundo pesquisas internas do PL, a única capaz de derrotar Lula num eventual segundo turno em 2026, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro esteja impedido de concorrer.
Valdemar foi direto ao afirmar que os levantamentos feitos pelo partido mostram Michelle liderando frente a todos os outros nomes, exceto o próprio Bolsonaro. “Para nossa surpresa, ela, depois do Bolsonaro, é a única que bate o Lula no segundo turno. Em todas as pesquisas que nós fizemos. Todas, todas, todas”, destacou. A declaração mostra que o PL já está, silenciosamente, considerando o nome de Michelle como sucessora natural da força conservadora que levou Bolsonaro ao poder.
Apesar da liderança de Michelle nas simulações, Valdemar deixou claro que a prioridade absoluta é a candidatura do ex-presidente. “Se acontecer uma injustiça e o impedirem, quem escolhe o candidato não é o partido, é Bolsonaro, porque ele é quem tem os votos”, declarou. O aviso é claro: Bolsonaro segue sendo o centro da direita brasileira, mesmo diante de perseguições e tentativas de silenciá-lo.
No evento, que contou com a presença de Michelle no palco e a participação virtual de Bolsonaro, ficou evidente que a ex-primeira-dama vem ganhando protagonismo. Ela, que já comanda a ala feminina do partido, agora aparece como uma possível candidata nacional viável, algo que pode abalar os planos do PT para 2026. A simpatia popular e o perfil conservador firme são suas marcas registradas — o que explica o desespero da esquerda e de certos setores da imprensa.
O ex-presidente, ausente por motivos médicos, foi submetido na última quarta-feira (2) a uma endoscopia, sendo diagnosticado com intensa esofagite, erosões e gastrite moderada. Por ordem médica, Jair Bolsonaro suspendeu toda a agenda de julho. Apesar disso, segue liderando as intenções de voto, mostrando que sua força política não depende de presença física, mas de uma base sólida e fiel que não se rende.