
O atual comandante da legenda vermelha no Senado, Humberto Costa, usou recursos da chamada cota parlamentar para pagar vinhos, cervejas e bebidas sofisticadas. A prática, além de imoral, fere diretamente normas do Senado Federal, mas o senador tentou se justificar culpando um “erro técnico”.
Na carona do escândalo, o nome de Alexandre Giordano, parlamentar do MDB, também apareceu. Ele teria feito o mesmo: reembolsou despesas com bebidas alcoólicas por meio da cota financiada pelos cofres públicos. Tudo bancado com o dinheiro de quem realmente trabalha neste país.
Pelas regras internas do Senado, despesas com álcool não podem ser reembolsadas. A norma é clara. Mas os senadores parecem ignorar o que o regimento determina, agindo como se estivessem acima da lei. E, quando descobertos, simplesmente transferem a responsabilidade para um suposto erro da Casa.
É mais um episódio que expõe como o sistema político, quando em mãos erradas, se converte em balcão de privilégios. A impunidade favorece os espertos, que usam brechas burocráticas para bancar luxos com o dinheiro que deveria ser destinado a servir o povo.
Enquanto o brasileiro sofre com impostos abusivos, políticos aproveitam recursos públicos para financiar seus confortos privados, escorando-se em desculpas esfarrapadas quando flagrados. Até quando esse tipo de prática será tolerada sem reação?