
O semanário The Economist publicou artigo afirmando que o presidente Lula perdeu influência internacional e se tornou um “anão diplomático”. A crítica decorre da leitura de que o Brasil estaria isolado, sem protagonismo global, e enfrentando oposição diplomática em fóruns multilaterais.
A manchete provocadora repercutiu nas redes sociais, viralizando com memes e críticas ao governo. Internamente, a avaliação foi negada por autoridades brasileiras, que ressaltam a atuação diplomática em diversas frentes.
A abordagem reacendeu debate sobre o peso internacional do Brasil, sobretudo diante de alinhamentos controversos. A repercussão intensifica a discussão sobre a estratégia externa de Lula.
Veja abaixo o que o site Britânico escreveu:
“Além de não fazer nenhum esforço para estreitar laços com Donald Trump, o líder brasileiro tem liderado iniciativas grandiosas que ultrapassam em muito o peso de seu país no cenário mundial”
On June 22nd, hours after the United States struck Iranian nuclear sites with huge bunker-buster bombs, Brazil’s foreign ministry put out a statement. It said that Brazil’s government “strongly condemns” the American attack, which it called a “violation of Iran’s sovereignty and international law”. This strength of language put Brazil at odds with Western democracies, which either supported the strikes or merely expressed concern.
Em 22 de junho , horas após os Estados Unidos atacarem instalações nucleares iranianas com enormes bombas destruidoras de bunkers, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou um comunicado. Afirmou que o governo brasileiro “condena veementemente” o ataque americano, que chamou de “violação da soberania do Irã e do direito internacional”. Essa linguagem agressiva colocou o Brasil em desacordo com as democracias ocidentais, que ou apoiaram os ataques ou apenas expressaram preocupação.