O pastor Silas Malafaia usou suas redes sociais nesta quinta-feira (1º) para defender publicamente o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que foi intimado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino. Segundo Malafaia, o ministro tenta intimidar o Congresso após declarações do deputado sobre um possível rompimento do acordo de distribuição de emendas caso a anistia aos presos do 8 de Janeiro não avance.

Malafaia relembrou que Sóstenes declarou à imprensa que, se Hugo Motta (presidente da Câmara) continuar desrespeitando o compromisso firmado com a maioria dos parlamentares, o PL poderá retirar seu apoio na gestão de emendas parlamentares. A reação de Dino foi rápida: exigiu explicações do deputado em até 48 horas — medida que Malafaia classificou como absurda.

O pastor foi enfático ao afirmar que Sóstenes “não deve satisfação ao STF” por exercer sua liberdade de expressão como deputado. Ele citou o artigo 53 da Constituição, que garante imunidade parlamentar por palavras, opiniões e votos, e acusou o Supremo de interferência indevida. Para Malafaia, o Judiciário está pressionando o Legislativo para barrar a anistia.

Segundo ele, a proposta alternativa de Davi Alcolumbre, que fala em “suavizar penas” em vez de conceder uma anistia total, é reflexo direto dessa pressão vinda do STF. “Isso é uma vergonha. Não queremos meia sola de anistia”, disparou. O pastor também questionou a autoridade da Corte sobre o Parlamento: “Desde quando o Congresso precisa de autorização do STF para legislar?”.

Por fim, Malafaia convocou uma caminhada pacífica para a próxima quarta-feira (7), com início às 16h, em frente à Torre de TV de Brasília. O ato tem como objetivo pressionar o Congresso Nacional pela aprovação da anistia ampla e irrestrita aos presos políticos do 8 de Janeiro. “Vamos mostrar nossa força em paz, mas com firmeza”, declarou.

By Jornal da Direita Online

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