Durante uma visita às obras de um hospital na zona norte de Macapá, no último domingo (17/8), o prefeito Antônio Paulo de Oliveira Furlan (Dr. Furlan) foi flagrado agredindo um cinegrafista. O incidente ocorreu após o profissional fazer uma pergunta sobre os atrasos da obra iniciada em 2023. Imagens mostram o prefeito aplicando uma espécie de “mata-leão” no cinegrafista, o que gerou forte repercussão.

O momento de violência foi capturado em vídeo, amplamente compartilhado nas redes sociais e plataformas de notícia. O cinegrafista reagiu, afirmando que só tentou cumprir seu papel profissional com uma pergunta legítima. A ação foi interrompida por assessores e seguranças que intervieram no local, evidenciando a gravidade da ocorrência.

A Prefeitura de Macapá emitiu nota oficial alegando que o prefeito teria reagido a “agressões verbais e físicas” por parte do jornalista e sua equipe. A nota também relata que duas servidoras estariam entre os agressores e já registraram queixa na Delegacia de Crimes contra a Mulher. A versão oficial contrasta com os registros visuais do ocorrido, que colocam em dúvida a narrativa institucional.

A situação gerou ampla discussão sobre liberdade de imprensa e abuso de poder. Especialistas e juristas destacaram que, em democracia, o atendimento à imprensa é essencial, sobretudo em obras públicas com atraso ou problemas de gestão. A repercussão também reacendeu o debate sobre limites do executivo municipal e a necessidade de respeito ao trabalho jornalístico.

As próximas etapas incluem depoimentos das partes envolvidas, análise dos vídeos pelas autoridades e possível abertura de investigação formal. Organizações de imprensa locais e nacionais monitoram o caso e avaliam medidas de proteção ao profissional agredido. O episódio ainda pode impactar a imagem política de Dr. Furlan perante a opinião pública e judicialmente.

By Jornal da Direita Online

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