O ministro Alexandre de Moraes decidiu prorrogar por mais 60 dias o inquérito contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A decisão foi tomada nesta terça-feira (8), um dia após Donald Trump criticar duramente o Supremo Tribunal Federal e defender Jair Bolsonaro, acusando a Corte de promover uma “caça às bruxas”.

O inquérito em questão investiga suposta coação no curso do processo e obstrução de investigação, sob a alegação de que Eduardo teria tentado incitar o governo norte-americano a agir contra o próprio Moraes. O pedido partiu da Polícia Federal e foi rapidamente acolhido por Moraes, como já virou rotina nos casos envolvendo adversários do sistema.

Vale lembrar que Eduardo Bolsonaro deixou o Brasil em março, temendo prisão, e se estabeleceu temporariamente nos EUA, denunciando perseguição política. Em um contexto cada vez mais internacionalizado, a postura do parlamentar ganhou eco com a recente declaração de apoio do presidente Donald Trump, que prometeu acompanhar tudo “de muito perto”.

A resposta de Moraes à fala de Trump parece ter vindo em forma de retaliação velada, com a decisão de manter Eduardo sob investigação ativa. Já Lula, incomodado com a repercussão, limitou-se a dizer que o Brasil “não aceitará interferência externa”, mas evitou citar Trump nominalmente, talvez temendo um novo confronto diplomático.

O caso escancara o desconforto do STF e do governo Lula com a repercussão internacional dos abusos judiciais. A cada nova crítica externa, a resposta das instituições brasileiras é endurecer ainda mais o cerco contra adversários — revelando, paradoxalmente, o quanto estão incomodados.

By Jornal da Direita Online

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