A cantora e apresentadora Jojo Todynho mostrou mais uma vez que não se intimida com o poder e venceu o PT nos tribunais. O Ministério Público do Rio de Janeiro rejeitou a queixa-crime apresentada pelo partido de Lula, que acusava a artista de difamação por declarações feitas durante um podcast. A decisão, divulgada nesta terça-feira (21), foi considerada uma vitória retumbante da funkeira contra o partido que tenta calar vozes independentes.
O processo foi movido após Jojo afirmar que teria recebido uma oferta de R$ 1,5 milhão para apoiar a campanha de Lula em 2022. O PT alegou que a fala seria uma “acusação grave e mentirosa”, mas o Ministério Público desmontou a narrativa petista. No parecer, o promotor Carlos Gustavo Coelho de Andrade afirmou que a declaração foi genérica e sem menção direta ao partido, o que torna a acusação “inviável e inepta”.
“Quem teria oferecido? O partido político? Algum mandatário ou filiado? Empresário, coligação ou instituição financeira? Não se pode saber”, questionou o promotor, deixando claro que o processo não se sustenta em base legal alguma. O documento concluiu de forma categórica: “Não há justa causa para o recebimento da queixa-crime.”
A decisão veio após uma audiência de conciliação frustrada, em que o PT tentou obrigar Jojo a gravar um vídeo de retratação pública — proposta prontamente rejeitada pela cantora, que se manteve firme. Agora, caberá à Justiça fluminense arquivar definitivamente a ação, consolidando mais uma derrota humilhante para o partido que tenta perseguir quem ousa questioná-lo.
Jojo, conhecida pela autenticidade e pela coragem de falar o que pensa, mostrou que não se dobra à máquina petista e que, mesmo fora da política, é mais firme do que muitos parlamentares de oposição