
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, deixou claro neste sábado (26/4) que não pretende buscar conciliação com o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). A rejeição ocorre no âmbito da queixa-crime apresentada contra o parlamentar, após publicações feitas por ele nas redes sociais. Gleisi reafirma o perfil intransigente do PT, preferindo a via do embate e da judicialização, mesmo em situações em que a própria legislação prevê a tentativa de conciliação como etapa obrigatória.
Na sexta-feira (25), a Procuradoria-Geral da República (PGR) havia se manifestado no processo, sugerindo a realização de uma audiência de conciliação entre as partes, conforme determina o Código de Processo Penal em casos de crimes contra a honra. Porém, Gleisi reagiu atacando até o vice-procurador responsável, afirmando que era “indigno” propor qualquer tentativa de acordo com Gayer. Em sua postagem no X, a ministra disse que “não há conciliação possível” e exigiu que a PGR apenas “cumpra a lei” — ironicamente, ignorando que o pedido da audiência justamente cumpria o rito legal.
O episódio deixa ainda mais claro o padrão de comportamento do PT: transformar toda crítica ou discordância em caso judicial, enquanto se recusam a dialogar ou buscar soluções pacíficas. Em vez de aceitar um caminho de respeito mútuo, Gleisi optou por reforçar a intolerância e a perseguição política, ignorando que até mesmo adversários merecem ser tratados dentro do devido processo legal. A radicalização se confirma como a marca da velha política que tanto desgasta a confiança dos brasileiros.