
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, voltou a usar um discurso agressivo ao criticar o projeto de anistia aos brasileiros envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Em tom de ameaça, Gleisi classificou a proposta como uma “afronta ao Judiciário” e ao que ela chama de “Estado Democrático de Direito”, ignorando completamente o clamor de parte da população por justiça verdadeira e equilíbrio institucional.
Em mais uma declaração política travestida de defesa das instituições, Gleisi exaltou a decisão do Supremo Tribunal Federal que aceitou a denúncia contra Filipe Martins e outros cinco ex-assessores do governo Bolsonaro. Para a ministra petista, o processo conduzido pela PGR é robusto o suficiente para criminalizar opositores políticos, rotulando-os de forma genérica como “cabeças do golpe”, sem espaço para defesa pública ou contraditório efetivo.
A fala de Gleisi foi publicada na rede X, onde afirmou que falar em anistia neste momento seria desrespeitar o trabalho da Justiça. Mais uma vez, o discurso da esquerda tenta blindar o Judiciário contra qualquer crítica ou revisão democrática, ignorando o fato de que muitos envolvidos sequer tiveram julgamento justo ou condições dignas de defesa.
Enquanto isso, o presidente da Câmara, Hugo Motta, informou nesta quinta-feira (24) que a análise do pedido de urgência para o projeto da anistia será adiada. O recuo aconteceu mesmo com expectativa do PL de votar a matéria já na próxima semana, em um esforço para corrigir os abusos cometidos contra centenas de manifestantes que continuam presos ou perseguidos.
O Supremo, por sua vez, seguiu na mesma linha de perseguição. A Primeira Turma recebeu por unanimidade a denúncia contra seis nomes ligados ao governo Bolsonaro, atribuindo a eles a suposta “gerência” de um plano golpista. A narrativa se impõe sem espaço para questionamentos, transformando servidores públicos em inimigos do regime vigente.
Os nomes agora transformados em réus são: Silvinei Vasques (PRF), Marília de Alencar e Fernando Oliveira (Ministério da Justiça), Filipe Martins (Presidência), Coronel Marcelo Câmara e General Mário Fernandes. Todos são acusados de uma lista de crimes pesadíssimos, mesmo diante da falta de provas diretas e do uso político escancarado por parte da cúpula do STF e da esquerda.