Ex-secretário entrega celular intacto e desmonta narrativa da PGR

A defesa de Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do Distrito Federal, reforçou com firmeza o perfil técnico de seu cliente e rejeitou qualquer acusação de omissão nos episódios do 8 de janeiro. Em um cenário cada vez mais marcado por julgamentos políticos disfarçados de ações judiciais, a manifestação da defesa soa como um apelo à razão diante de acusações que parecem desprovidas de base concreta.

Segundo o advogado Danilo David Ribeiro, Fernando nunca teve qualquer envolvimento partidário e sempre prezou pela discrição em sua atuação pública. Sua conduta, descrita como técnica e baseada exclusivamente em critérios administrativos, destoaria da narrativa que tenta atribuir a ele responsabilidades políticas ou ideológicas. A estratégia da defesa foi clara: apresentar Fernando como um servidor que apenas cumpria suas funções sem envolvimento nas disputas de poder.

O defensor destacou ainda que Fernando foi o único dos denunciados que, no primeiro dia das investigações, compareceu espontaneamente à polícia, entregando o próprio celular sem apagar uma única mensagem. Tal atitude, segundo ele, demonstra absoluta transparência e confiança na própria inocência. Em um ambiente onde muitos buscam se esconder ou omitir provas, a postura de Fernando evidencia sua disposição em colaborar e sua consciência tranquila quanto aos fatos.

“Fernando Oliveira não possui filiação partidária. Ele sempre zelou pela discrição. É o único dos denunciados que no primeiro dia compareceu espontaneamente à polícia e entregou o celular sem apagar uma mensagem sequer. É um perfil técnico, sem atuação política”, reiterou o advogado Danilo David Ribeiro, deixando claro que o servidor está sendo arrastado para o centro de um conflito que jamais foi seu.