
Pela primeira vez na história, as Forças de Defesa de Israel (IDF) escalaram um porta-voz exclusivo para se comunicar com o público brasileiro: o Major Rafael Rozenszajn. Fluente em português e com perfil técnico e direto, Rozenszajn tem se dedicado quase 24 horas por dia a atender entrevistas, tirar dúvidas e apresentar o ponto de vista de Israel sobre os conflitos com o grupo terrorista Hamas, além da recente escalada contra o Irã.
Desde sua nomeação, o oficial já participou de dezenas de entrevistas em rádios, TVs e mídias sociais no Brasil. Canais e programas jornalísticos dos mais variados perfis abriram espaço para escutar a versão israelense sobre o conflito, promovendo equilíbrio na cobertura. Mas, curiosamente, a Globo News — conhecida por sua linha editorial alinhada à esquerda — tem se recusado a dar voz a Israel.
Segundo informações de bastidores, a Globo chegou a agendar duas entrevistas com Rozenszajn nesta semana, mas ambas foram canceladas minutos antes de irem ao ar, sem explicação. A atitude causou indignação em apoiadores de Israel e levantou questionamentos sobre a postura editorial da emissora, que diariamente publica conteúdos sobre Gaza sem apresentar o contraponto oficial israelense.
O silêncio da Globo diante da oportunidade de esclarecer fatos e trazer equilíbrio à cobertura do conflito é simbólico. Enquanto o Hamas é relativizado ou chamado de “organização”, o Estado de Israel é retratado com hostilidade. Cancelar uma fala do porta-voz oficial de uma democracia cercada por inimigos terroristas diz muito sobre as preferências ideológicas do canal.
A pergunta que ecoa é clara: por que a Globo, com sua gigantesca audiência, não quer dar espaço ao porta-voz oficial de Israel? Qual o medo? Qual o interesse em manter a narrativa unilateral e enviesada? O público brasileiro merece acesso à verdade dos dois lados, e não a distorção dos fatos em nome de um ativismo ideológico disfarçado de jornalismo.