
O deputado André Janones (Avante-MG), conhecido por seu ativismo nas redes sociais em defesa da esquerda, viajou até Cuba para participar das atividades do Dia Internacional do Trabalhador, no último 1º de maio. Em clima de entusiasmo, publicou nas redes sociais elogios ao regime cubano, afirmando que “o país onde o impossível se fez possível” seria um modelo de resistência. Porém, bastaram poucas horas no país comunista para que o sonho revolucionário virasse constrangimento público.
Segundo relatos divulgados pelo jornalista Igor Gadelha, do site Metrópoles, Janones protagonizou um verdadeiro escândalo em um restaurante cubano após pedir, por sugestão dos garçons, o prato mais caro da casa: um tomahawk, corte nobre de carne. Ao receber a conta de 30 mil pesos cubanos — cerca de R$ 650 no câmbio paralelo — o deputado percebeu que não tinha o suficiente para pagar. Irritado, teria soltado xingamentos contra o país e a cidade: “merda de país” e “porcaria de cidade”, segundo testemunhas.
A reação destoa do discurso de encantamento que Janones havia demonstrado horas antes. O mesmo país que ele havia exaltado como exemplo de justiça social, virou motivo de xingamentos após um simples problema com o pagamento da refeição. A incoerência escancarada expôs o abismo entre o discurso ideológico e a realidade da ditadura socialista que o deputado tanto defende.
Após a repercussão negativa, Janones tentou amenizar o episódio em nota oficial. Disse que não houve discussão com os funcionários e que apenas precisou ir ao hotel buscar o dinheiro, já que o restaurante não aceitava cartão e ele havia “perdido” o valor levado. A justificativa, no entanto, não convenceu os internautas, que apontaram contradições entre o relato dele e os testemunhos de quem presenciou a confusão.
O caso revela o caráter do parlamentar: exaltam regimes opressores da boca pra fora, mas não aguentam viver nem por um jantar a realidade dura que impõem ao povo. Quando confrontado com o resultado da ideologia que idolatra, Janones mostrou despreparo, arrogância e desrespeito — tudo isso em nome de uma narrativa que não resiste à prática.
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