
A grave crise financeira e a já escancarada incompetência da gestão Lula (PT) começam a gerar efeitos constrangedores até mesmo dentro da máquina pública. A Força Aérea Brasileira (FAB), responsável pelo transporte de autoridades, enfrenta escassez de recursos que tem comprometido o funcionamento dos aviões utilizados por ministros e assessores em missões oficiais.
Segundo a apuração, das dez aeronaves da frota do Grupo de Transporte Especial (GTE), apenas três estão operando regularmente. As outras sete estão no chão, sem previsão de retorno. O motivo? Falta de combustível, peças de reposição e manutenção, reflexos diretos do descontrole orçamentário e da má gestão que já afetam setores essenciais da administração federal.
O cenário tem provocado atrasos e cancelamentos em agendas ministeriais, o que revoltou parte do alto escalão do governo. Ministros, que já enfrentam queda de popularidade e dificuldades políticas, agora convivem com a frustração de não conseguir viajar nem mesmo para compromissos oficiais, escancarando a bagunça que reina nos bastidores do poder.
A escassez de voos tem gerado irritação crescente entre aliados, que consideram a situação uma “vergonha institucional”. Enquanto o Planalto insiste em discursos fantasiosos sobre “retomada do crescimento”, os próprios integrantes da base governista enfrentam a realidade de um Estado paralisado e desorganizado.
A crise também expõe a hipocrisia do discurso de austeridade seletiva: corta-se na manutenção da FAB, mas mantêm-se bilhões em emendas e repasses políticos para segurar apoio no Congresso. No fim das contas, o resultado é claro: ineficiência, constrangimento e uma gestão que não consegue levantar voo — nem no sentido literal.
A pergunta que ecoa em Brasília é: se o governo não consegue manter seus próprios aviões funcionando, como pretende governar um país continental como o Brasil? A resposta, até agora, continua no solo, junto das aeronaves paradas.