O deputado federal Gilberto Silva declarou em entrevista que o ministro Alexandre de Moraes não teria agido sozinho nas decisões mais polêmicas do Supremo Tribunal Federal. Ele apontou que outros ministros também seriam responsáveis por omissões graves e que todos deveriam responder por seus atos. O parlamentar classificou as ações como abusos contra inocentes. Afirmou ainda que prisões ilegais e perseguições políticas aconteceram nos últimos anos. A fala foi registrada em vídeo e repercutiu nas redes sociais.
Segundo o deputado, o Estado brasileiro estaria “com as mãos meladas de sangue” por causa de mortes e abusos cometidos em nome de investigações. Ele destacou o caso de um detento conhecido como “Clezão”, utilizado como exemplo de violações de direitos humanos. Para ele, a Suprema Corte atuou de forma parcial e ultrapassou limites constitucionais. A acusação reforça a crítica de que houve perseguição a opositores políticos. O tom adotado foi de cobrança firme contra os magistrados.
A entrevista também trouxe denúncias sobre inquéritos fraudulentos e violação do devido processo legal. O deputado afirmou que cidadãos foram impedidos de exercer sua liberdade de expressão. Segundo ele, jornalistas, parlamentares e apoiadores do ex-presidente foram alvo de medidas arbitrárias. O clima, de acordo com sua avaliação, é de insegurança jurídica no país. Ele pediu que os responsáveis sejam responsabilizados de forma exemplar. O vídeo reforçou seu discurso em defesa de direitos individuais.
Gilberto Silva destacou que o combate ao que chamou de “autoritarismo judicial” deve ser prioridade do Congresso. Ele afirmou que já articula medidas legislativas para investigar a conduta dos ministros do Supremo. O parlamentar defende que não apenas Moraes, mas também outros magistrados, precisam ser responsabilizados. Para ele, a democracia não pode funcionar sob silêncio e medo. A cobrança feita no vídeo recebeu apoio de outros parlamentares da oposição.
A fala teve grande repercussão política e mobilizou a base conservadora nas redes sociais. Muitos apoiadores enxergaram o discurso como um chamado à responsabilização institucional. A pressão por investigações deve crescer nos próximos meses, alimentando debates no Legislativo. A oposição promete intensificar críticas e propor ações para limitar os poderes da Corte. O episódio mostra como a tensão entre Parlamento e Judiciário continua em alta. O vídeo já circula em diversos perfis de direita.