
Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, publicou nas redes sociais uma crítica dura a governadores aliados da direita, afirmando que eles agem como “ratos”, “oportunistas” e “canalhas”. Ele acusou tais líderes de buscar apenas o “espólio político” do pai, sem entregar liderança ou representar o povo de forma verdadeira.
A mensagem sugere que esses governadores, ao clamarem contra o PT, não oferecem alternativas genuínas, limitam-se a reproduzir críticas simplistas e se aproveitam politicamente da situação vigente. Segundo Carlos, ao mesmo tempo em que Bolsonaro está preso ou impossibilitado de concorrer, esses nomes ficam em silêncio e se afastam das ações concretas.
A publicação, compartilhada também por Eduardo Bolsonaro, reforça uma divisão dentro do campo conservador entre a base fiel ao ex-presidente e figuras públicas que tentam se reposicionar no cenário eleitoral. A declaração agrava a polarização e pode sinalizar novas fraturas na coalizão política bolsonarista.
A ofensiva retórica acontece em meio à movimentação de pré-candidaturas à direita, com nomes como Romeu Zema, Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Ratinho Jr. sendo colocados como possíveis sucessores. O ataque de Carlos busca deslegitimar essas candidaturas e sustentar a liderança da direita que permaneça ligada ao legado de Bolsonaro.
A repercussão incluiu críticas e debates acalorados nas redes sociais, particularmente entre apoiadores de Bolsonaro que veem essas candidaturas como traição. O episódio ilustra o clima de disputa interna na direita brasileira, afetando a estratégia eleitoral e as alianças políticas rumo a 2026.