
O Banco do Brasil aprovou a emissão de um novo cartão de crédito da bandeira ELO em nome do ministro Alexandre de Moraes. A medida acontece em meio à pressão de instituições financeiras internacionais, que restringiram serviços em decorrência de sanções externas. O cartão tem como objetivo garantir que o ministro não enfrente dificuldades em movimentações bancárias dentro do território nacional.
O cartão oferecido ao magistrado faz parte de uma linha de crédito de uso restrito, limitada a serviços internos do Brasil. Dessa forma, o Banco do Brasil assume o papel de assegurar meios de pagamento ao ministro, mesmo diante de bloqueios de bandeiras internacionais como Visa e Mastercard, que já apresentaram resistência a operações vinculadas a nomes sancionados.
Segundo informações de bastidores, a instituição também estuda expandir soluções semelhantes a outros membros do Judiciário que venham a enfrentar restrições internacionais. A medida busca preservar a autonomia financeira das autoridades e resguardar a imagem do banco como agente público diante da comunidade política.
O episódio levanta debate sobre a relação entre bancos públicos e o sistema de sanções externas. A decisão do Banco do Brasil é interpretada como gesto de apoio institucional e forma de blindagem financeira para que autoridades do país não dependam de decisões estrangeiras para exercer funções básicas do cotidiano.
Especialistas avaliam que a criação de alternativas internas fortalece a soberania nacional, mas também pode gerar críticas por reforçar a separação entre privilégios das autoridades e a realidade da população. A polêmica promete ampliar o desgaste da imagem pública de Moraes em meio à crise política.