
A Embaixada dos Estados Unidos em Caracas divulgou na última quarta-feira, 13 de setembro, que foram confiscados bens no valor de US$ 700 milhões, aproximadamente R$ 3,8 bilhões, pertencentes ao ditador venezuelano Nicolás Maduro.
A informação foi compartilhada pela procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, que detalhou a apreensão de propriedades luxuosas, incluindo mansões, automóveis, aeronaves e joias.
Bondi destacou que a medida se insere em uma operação mais ampla contra o crime organizado vinculado ao governo chavista.
Em suas declarações à emissora Fox News, ela comparou as atividades do regime de Maduro a práticas mafiosas, afirmando: “Isso é crime organizado. Não é diferente da máfia. Os bens relacionados a Maduro somam mais de US$ 700 milhões que já apreendemos; no entanto, seu reinado de terror continua“.
A procuradora Bondi também especificou que os bens apreendidos incluem dois aviões avaliados em milhões de dólares, uma mansão na República Dominicana e diversas propriedades luxuosas na Flórida.
Ela ainda mencionou a apreensão de uma fazenda de cavalos e vários veículos automotivos. “Mesmo assim, essa operação do crime organizado continua operando”, concluiu Bondi em sua entrevista, reforçando o compromisso dos Estados Unidos em intensificar a pressão sobre o governo venezuelano.
Conforme reportado pela agência Reuters, a partir desta quinta-feira, 14 de agosto, tropas da Força Aérea e fuzileiros navais dos EUA começaram a ser deslocados para o Caribe como parte da operação de repressão ao crime organizado na região.
No dia 7 de agosto, o governo americano havia aumentado para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) a recompensa por informações que possam levar à captura de Maduro, a quem atribui ligações com o Cartel de Sinaloa e acusa de ser um dos principais traficantes de drogas mundialmente.
O Antagonista