
O governo dos Estados Unidos teria sinalizado a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro que novas sanções podem ser anunciadas nos próximos dias. A medida, segundo relatos, faz parte de um endurecimento na política externa americana em relação a figuras estrangeiras acusadas de ameaçar princípios democráticos. A informação é da Folha de São Paulo.
Entre as possíveis punições cogitadas, estão o aumento de tarifas comerciais de 50% para 100%, restrições coordenadas com países-membros da OTAN e até a suspensão do acesso a tecnologias sensíveis, como o uso de satélites e sistemas de GPS de origem americana.
A sinalização ocorre num momento de crescente tensão diplomática, após a operação da Polícia Federal que teve como alvo Jair Bolsonaro e pessoas próximas ao ex-presidente. Em resposta, lideranças ligadas ao ex-mandatário têm buscado apoio internacional, especialmente entre aliados do Presidente Donald Trump.
O suposto pacote de sanções incluiria medidas severas, como:
- Aumento de tarifas sobre exportações brasileiras;
- Alinhamento de punições com a OTAN;
- Suspensão de acesso a serviços globais de posicionamento via satélite (GPS), o que afetaria diversas áreas estratégicas.
Embora pareçam improváveis, essas ações sinalizariam uma escalada inédita na pressão internacional contra atores acusados de tentar desestabilizar instituições democráticas.
Fontes diplomáticas brasileiras tratam o caso com cautela. Nos bastidores, há temor de que as punições impactem setores econômicos estratégicos e reforcem o isolamento político do entorno de Bolsonaro no cenário internacional.