
O médico e deputado federal Frederico de Castro Escaleira fez um alerta gravíssimo sobre o estado clínico de Jair Bolsonaro, afirmando que a condição atual do ex-presidente representa risco real dentro da prisão. Segundo ele, todo o quadro de saúde é consequência direta do atentado de 2018, que gerou sequelas permanentes e extremamente sensíveis. O parlamentar afirma entender perfeitamente o que Bolsonaro enfrenta no momento.
Escalieria lembrou que, em abril deste ano, Bolsonaro passou por uma cirurgia de 12 horas para tratar uma suboclusão intestinal, resultado das aderências formadas após as múltiplas intervenções cirúrgicas decorrentes da facada.
O procedimento foi classificado pelos próprios médicos como o mais complexo desde o atentado. A condição exige acompanhamento constante e cuidados rigorosos.
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O cardiologista Leandro Echenique, que acompanha Bolsonaro, já havia afirmado que o quadro clínico exige atenção contínua devido ao risco de complicações súbitas. Diante disso, o deputado alerta que a manutenção do ex-presidente sob custódia da Polícia Federal, longe de uma estrutura médica adequada, agrava perigosamente o cenário. Ele considera que a prisão expõe Bolsonaro a riscos que poderiam ser evitados.
Escalieria destacou que um ambiente carcerário não oferece condições mínimas para alguém com histórico cirúrgico tão grave e recente. Segundo ele, negar cuidados médicos especializados é incompatível com qualquer noção de direitos humanos, especialmente em um caso de saúde tão sensível e amplamente documentado. O deputado classificou a situação como um “erro humanitário”.
Ao concluir, o médico reforçou que a Justiça precisa agir imediatamente para evitar uma tragédia anunciada. Ele afirma que Bolsonaro corre risco real devido à soma de procedimentos complexos, limitações físicas e necessidade de vigilância clínica permanente. Para Escaleira, manter o ex-presidente na prisão é uma ameaça direta à sua integridade e à própria estabilidade do país.
