
Uma “thread” publicada no X pelo jornalista brasileiro Allan dos Santos, atualmente exilado nos Estados Unidos, esclarece a tal ‘farsa’ da tornozeleira. Fica claro o envolvimento da mídia militante para tentar dar ar de legalidade a uma decisão absolutamente ilegal. Confira:
“1 – URGENTE: A nova narrativa da imprensa sobre a tornozeleira de Bolsonaro não bate com o documento oficial da decisão de Moraes.
E a cronologia REAL desmonta completamente a história de ‘solda’, ‘carcaça arrancada’ e ‘violação grave’.
Vamos aos fatos.
O documento oficial PET 14.129/DF — assinado por Moraes — diz apenas: “violação do equipamento às 0h08min”.
E NADA MAIS.
Nenhuma descrição técnica. Nenhum relatório. Nenhuma perícia. Nenhum dano.
Mas a velha imprensa agora fala em:
– solda,
– carcaça arrancada,
– violação grave.
Isso NÃO existe no processo.
Zero.
A cronologia REAL é fatal:
21/11 – A PF pede a prisão preventiva.
21/11 – A PGR concorda.
A prisão já estava encaminhada.
Só depois:
00h08 de 22/11 – surge o alerta da tornozeleira.
Ou seja:
A suposta violação NÃO foi a causa da prisão.
Foi colada DEPOIS.
A mídia fala:
‘Tentativa de arrancar a tornozeleira com solda’.
Mas isso é tecnicamente impossível:
Tornozeleira é polímero + fibra.
Solda não funciona em plástico.
Nenhum caso confirmado na história.
Moraes NÃO citou isso. PF NÃO citou isso. PGR NÃO citou isso. É invenção pós-decisão.
Se fosse verdade que: houve solda, houve carcaça arrancada, houve dano grave, houve perícia, houve troca do equipamento…
ENTÃO Moraes teria sido OBRIGADO a colocar isso no despacho. Mas não colocou.
Logo:
Ou não ocorreu. Ou está sendo inventado agora.
Moraes escreve:
‘A informação constata a intenção de romper a tornozeleira.’
Perceba:
– não diz que foi rompida
– não diz que houve dano
– não diz que houve tentativa
– não diz que houve solda
– não descreve mecanismo
– não descreve perícia
É pura interpretação política.
A mídia também repete o argumento risível: proximidade de 13 km da embaixada = risco de fuga.
Nenhum país sério aceita prisão preventiva baseada em… geografia. Isso virou piada internacional.
Outro ponto: Moraes usa conduta de TERCEIROS para prender Bolsonaro.
Ele cita:
Ramagem ter viajado. Zambelli ter viajado. Eduardo Bolsonaro estar fora do país.
Isso não é prova. Isso é narrativa por associação.
Ilegal em qualquer sistema acusatório.
Moraes ainda ressuscita um plano militar antigo (RAFE-LAFE) de investigações passadas — como se fosse risco atual.
A PF NÃO usou isso no pedido de prisão. A PGR NÃO usou isso. Ninguém citou isso como fato novo.
Foi Moraes quem inventou como ‘atual’.
A prisão preventiva exige:
– fato novo
– risco real
– urgência concreta
– impossibilidade de medida alternativa
O que Moraes apresentou:
– hipótese
– narrativa
– geografia
– suposição
– intenções imaginadas
– reciclagem de elementos antigos e uma tornozeleira que nem periciada foi.
Isso NÃO é Direito. É ficção.
CONCLUSÃO
– A decisão já estava pronta no dia 21.
– A violação serve apenas como narrativa.
– A história da ‘solda’ não existe no documento.
– A mídia tenta corrigir a fundamentação retroativa.
– E a prisão é baseada em especulação, não prova.
A linha foi cruzada. O mundo está vendo.”
