
A médica Thaisa Hoffmann prestou depoimento nesta quinta-feira (23) à CPMI do INSS, que investiga fraudes e irregularidades bilionárias nos descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas. O sobrenome já havia despertado curiosidade, mas o que mais chamou atenção foi a escolha de sua advogada, um nome diretamente ligado ao núcleo jurídico que orbita o PT e seus aliados.
A defesa de Thaisa está sob responsabilidade da advogada Izabella Gomes, conhecida por sua militância e por integrar o grupo Prerrogativas — uma organização de advogados alinhados à esquerda, defensores do governo Lula e de figuras como o próprio “descondenado” petista. Izabella protagonizou uma discussão acalorada com o deputado José Medeiros, ao se irritar com a expressão “advogados de porta de cadeia”, usada pelo parlamentar ao criticar defesas suspeitas.
O episódio expôs o ambiente tenso da comissão, mas também revelou o peso político por trás da defesa dos envolvidos. O grupo Prerrogativas, que se apresenta como entidade jurídica, tem atuado sistematicamente em causas ligadas ao PT, MST e aliados de Lula, sempre com forte viés ideológico. Agora, ao que tudo indica, o mesmo grupo também presta amparo jurídico aos investigados na farra do INSS, um escândalo que atinge diretamente os aposentados.
A presença de uma advogada com esse perfil no caso reforça suspeitas de que há mais interesses políticos do que jurídicos por trás das defesas. Thaisa Hoffmann, tida como peça-chave na operação, parece afundada até o pescoço no esquema que drenou recursos dos beneficiários do INSS. O depoimento dela foi repleto de evasivas, mas sua conexão com a militância jurídica de esquerda fala por si só.
