
Durante o depoimento da médica e empresária Thaisa Hoffmann à CPMI do INSS, um detalhe inesperado chamou a atenção e levantou suspeitas nos bastidores. O relator da comissão, intrigado com o sobrenome incomum “Hoffmann”, questionou se ela teria algum parentesco com políticos do Paraná — região onde o nome é bastante conhecido.
A pergunta direta parecia simples, mas a reação surpreendeu. Thaisa preferiu não responder, deixando o plenário em silêncio e os parlamentares visivelmente desconfortáveis. A recusa em esclarecer um possível vínculo familiar com figuras políticas levantou ainda mais suspeitas sobre as ligações entre o grupo investigado e o meio político.
A CPMI apura um esquema bilionário de fraudes no INSS, envolvendo descontos indevidos em benefícios previdenciários. O sobrenome “Hoffmann” reacendeu o debate sobre a presença de figuras com histórico político nas tramas da burocracia estatal — e o silêncio da depoente só aumentou a sensação de que há muito mais por trás do que parece.
Nos bastidores, parlamentares comentam que a omissão de Thaisa foi estratégica, uma tentativa de evitar associações públicas que poderiam comprometer aliados poderosos. O relator, no entanto, afirmou que irá requisitar novas informações para esclarecer de vez se há ou não relação entre a empresária e nomes conhecidos da política paranaense.
O episódio se soma a uma sequência de depoimentos tensos e reforça o clima de suspeita e desconfiança dentro da CPMI, que promete revelar novas conexões explosivas entre empresários, autoridades e beneficiários de esquemas fraudulentos.
