A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou ao Supremo Tribunal Federal um relatório contundente que revela novas contradições e mentiras do delator Mauro Cid, desta vez envolvendo uma conta clandestina no Instagram, usada supostamente para burlar os termos da delação premiada. Trata-se da conta @gabrielar702, cujo conteúdo expõe contatos sigilosos entre Cid e o advogado Eduardo Kuntz — mesmo após o delator ter garantido, em depoimento a Alexandre de Moraes, que jamais utilizou redes sociais nesse contexto.

Segundo o documento de 24 páginas, Cid negou reiteradamente qualquer ligação com o perfil — tanto por escrito quanto em depoimentos à Polícia Federal. No entanto, após determinação de Moraes, a empresa Meta confirmou os dados da conta, revelando informações que ligam diretamente o ex-ajudante de ordens ao perfil. Diante disso, a defesa de Bolsonaro afirmou que as mentiras de Cid se acumulam e escancaram a manipulação da narrativa montada para incriminar o ex-presidente.

“Não bastasse mentir reiteradamente, agora Cid tenta esconder provas”, diz trecho do relatório da defesa. Mesmo com os indícios de falso testemunho e possível destruição de provas, Moraes rejeitou o pedido de investigação feito pela defesa de Bolsonaro, alegando que não admitirá “tumulto processual”. Na prática, o magistrado blindou o delator e deixou claro que nenhuma revelação incômoda será levada em consideração antes da conclusão do processo.

A defesa de Bolsonaro queria apenas que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestasse oficialmente sobre o caso antes da entrega das alegações finais no processo da suposta “trama golpista”. Mas Moraes, ignorando o princípio da ampla defesa e do contraditório, preferiu acelerar o rito da condenação. Com isso, cresce ainda mais a percepção de que o STF não busca a verdade, mas sim um desfecho político conveniente.

Enquanto isso, a população assiste à desconstrução do sistema judicial, onde provas e contradições são ignoradas e acusações frágeis valem mais do que fatos documentados. No Brasil atual, quem acusa tem todos os privilégios — desde que o alvo seja Jair Bolsonaro.

By Jornal da Direita Online

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