
Donald Trump voltou a criticar Elon Musk, magnata que o apoiou fortemente no passado e que, nos últimos tempos, tem tomado atitudes que desagradaram profundamente os conservadores. O ex-presidente dos EUA lamentou a guinada de Musk, afirmando que ele “saiu completamente dos trilhos”.
Segundo Trump, Musk tem dado sinais preocupantes, incluindo a ideia de criar um novo partido político nos EUA. Para o republicano, esse tipo de movimento só serve para gerar “divisão e caos” em um momento em que os Estados Unidos já enfrentam instabilidade suficiente sob o atual governo.
Trump também destacou que os partidos alternativos historicamente fracassaram no sistema americano e que qualquer tentativa nesse sentido acabaria apenas favorecendo a agenda progressista. O republicano aproveitou para enaltecer os recentes feitos de seu partido, citando o projeto de lei One Big Beautiful Bill, aprovado com grande apoio.
Entre os pontos da discórdia, Trump mencionou o fim da obrigatoriedade dos carros elétricos, medida que ele sempre combateu e que agora está oficialmente revogada. “As pessoas poderão escolher livremente o tipo de veículo que quiserem, sem imposições ideológicas”, afirmou, lembrando que Elon havia concordado com essa posição anteriormente.
Trump ainda revelou que Musk havia sugerido o nome de um amigo democrata para comandar a NASA, o que soou estranho para o ex-presidente. “Era alguém ligado ao setor espacial e muito próximo de Elon, o que me pareceu um claro conflito de interesses. Meu dever é proteger o povo americano, acima de tudo”, ressaltou Trump em sua rede social.
Elon, por sua vez, reagiu com sarcasmo. Em seu perfil no X (antigo Twitter), ironizou: “O que é Truth Social? Nunca ouvi falar disso”. Ele reafirmou seu projeto de fundar o “Partido América”, com foco em enfrentar o que chamou de “sistema atual dominado por Republicanos e Democratas”. E foi além: ao ser questionado se apoiaria o direito ao porte de armas, respondeu com firmeza: “A Segunda Emenda é sagrada”.