A ministra do Planejamento, Simone Tebet, passou por um momento de profundo constrangimento durante o evento de comemoração dos 110 anos de Três Lagoas (MS), sua cidade natal. Durante seu discurso, foi duramente vaiada pela população, precisando interromper a fala diante da forte rejeição popular. A cena, registrada por vídeos nas redes, expôs o desgaste crescente de sua imagem, mesmo entre antigos apoiadores.

Além do vexame público, Tebet enfrenta forte isolamento político dentro do MDB de Mato Grosso do Sul, partido ao qual é filiada há décadas. Lideranças estaduais já afirmaram abertamente que não pretendem apoiar nenhum projeto político da ministra para as eleições de 2026, seja para o Senado ou até mesmo para uma possível vice-presidência. A crise é clara: o apoio ao governo Lula (PT) custou caro à sua base.

Parlamentares do MDB alegam que Tebet nunca consultou oficialmente o diretório estadual sobre suas intenções eleitorais, o que reforça a percepção de que ela se distanciou das bases ao aceitar um cargo no governo petista. A maioria dos integrantes da sigla no estado rejeita qualquer aproximação com o PT, e trabalha, nos bastidores, para construir uma federação com Republicanos e PSDB, ambos críticos ao governo federal.

O episódio de Três Lagoas reforça o que já circulava nos bastidores: Simone Tebet perdeu força interna, apoio popular e prestígio político — inclusive em sua terra natal. O desgaste é tanto que o MDB já sinalizou que seguirá outro rumo em 2026, com candidatos que estejam alinhados à oposição e comprometidos com valores liberais e conservadores.

A ministra, até o momento, não se manifestou sobre seu futuro político. Mas o recado está dado: sua aproximação com Lula custou caro. E agora, isolada em Brasília, vê sua base se desmanchar sob vaias, críticas e portas fechadas dentro do próprio partido que a lançou à política nacional.

By Jornal da Direita Online

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