O pastor Silas Malafaia voltou a se manifestar neste sábado (23) sobre a operação da Polícia Federal que o colocou como alvo de investigação. Em um novo pronunciamento, o líder evangélico fez revelações contundentes e classificou o processo como uma farsa jurídica, deixando claro que se trata de uma perseguição sem precedentes.
Segundo Malafaia, o caso ultrapassou os limites da política e passou a configurar uma perseguição religiosa, algo inaceitável em um Estado que se diz democrático. Ele revelou que agentes da PF, por ordem direta do ministro Alexandre de Moraes, apreenderam seus cadernos pessoais com estudos teológicos e anotações de sermões, algo que ele considera um atentado à liberdade de culto e de expressão religiosa.
Outro ponto grave destacado por Malafaia foi a apreensão de seu passaporte, medida que o impede de viajar para os Estados Unidos, onde participaria de um importante evento religioso já programado. Para o pastor, essa decisão não apenas atinge sua atuação como cidadão, mas também representa uma tentativa de silenciar sua missão de fé.
Encerrando sua fala, Silas Malafaia enviou um recado direto ao ministro Alexandre de Moraes: reafirmou que não se calará, que continuará denunciando os abusos e que não teme retaliações. Para ele, o momento exige firmeza e resistência, pois está em jogo não apenas a sua liberdade, mas a de milhões de brasileiros que veem na fé uma base essencial de suas vidas.