Senadora sugere exame de sanidade mental para Alexandre de Moraes!

Nesta quarta-feira (30), durante uma sessão acalorada da Comissão de Segurança Pública do Senado, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) fez uma declaração contundente: sugeriu que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seja submetido a um exame de insanidade mental. A fala chocou os presentes e repercutiu amplamente nas redes sociais.

Segundo a senadora, a legislação brasileira permite a solicitação de exame psiquiátrico para autoridades públicas em exercício. Damares afirmou que atitudes recentes de Moraes podem representar risco à segurança pública nacional e questionou o equilíbrio emocional do ministro diante das decisões autoritárias e do suposto revanchismo observado nos processos conduzidos por ele.

A declaração foi feita durante uma audiência que contou com a presença do jornalista Glenn Greenwald, autor das denúncias que ficaram conhecidas como “Vaza Toga”. O jornalista foi ouvido pelos senadores após divulgar supostos áudios que comprometeriam a imparcialidade de Moraes e sua atuação na condução de inquéritos no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Damares reforçou sua fala nas redes sociais, afirmando que o comportamento de Moraes demonstra sinais de perseguição e que isso pode caracterizar um distúrbio mental. Para ela, não se trata apenas de um problema de caráter, mas sim de um possível quadro clínico que precisa ser investigado para proteger a estabilidade institucional do país.

Durante a audiência, Glenn Greenwald e o jornalista português Sérgio Tavares prestaram esclarecimentos sobre conteúdos que, segundo eles, indicam o uso indevido da estrutura do TSE para interesses pessoais. Greenwald afirmou ainda que juristas evitam se posicionar publicamente contra Moraes por receio de retaliações, o que reforça o clima de temor institucional.

A fala de Damares abriu um novo capítulo na escalada de críticas ao Supremo Tribunal Federal e ao ativismo político de seus ministros. A oposição agora cogita formalizar medidas legais para exigir um exame de sanidade do ministro, o que seria inédito na história da República.