Um dos maiores roubos da história do Brasil ocorreu silenciosamente nesta terça-feira (1º), sem armas, sem sequestros e sem qualquer estardalhaço. Hackers invadiram o sistema da C&M Software, empresa prestadora de serviços ao Banco Central, e desviaram bilhões de reais de contas de reservas bancárias. Essas contas são utilizadas por instituições financeiras para liquidação de operações no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

Segundo estimativas iniciais, o valor movimentado pode ultrapassar R$ 3 bilhões, embora o Banco Central ainda não tenha confirmado oficialmente o montante exato. O dinheiro foi transferido para contas digitais e convertido rapidamente em criptomoedas como Bitcoin e Tether (USDT), com o claro objetivo de dificultar o rastreamento e a recuperação dos valores.

A Polícia Federal e o próprio BC estão investigando o caso, que pode ser o maior ataque hacker da história do sistema financeiro brasileiro. No entanto, o silêncio das autoridades até agora chama a atenção. Nenhuma coletiva, nenhuma explicação pública, nenhum pronunciamento firme para acalmar a população ou o mercado.

O episódio expõe uma realidade perigosa: nossas instituições não estão preparadas para um ataque cibernético em larga escala. E mais grave, falta transparência quando o prejuízo atinge diretamente a confiança no sistema financeiro nacional. O que foi feito com os bilhões roubados? Quem vai pagar essa conta?

Enquanto isso, a única tecnologia que parece infalível neste país continua sendo a urna eletrônica, aquela que não pode ser auditada, mas que dizem ser 100% confiável. Ironicamente, em um Brasil onde tudo vaza, só a urna permanece blindada. Mas os bilhões dos brasileiros? Esses sumiram com um clique.

By Jornal da Direita Online

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