
Um caso chocante ocorreu no Paraguai e tem comovido a América Latina: a adolescente María Fernanda Benítez, de 17 anos, foi espancada e queimada viva após se recusar a abortar. O crime brutal evidenciou os perigos enfrentados por jovens que decidem preservar a vida em meio a pressões e ameaças.
Segundo autoridades locais, a jovem foi assassinada por indivíduos ligados ao pai da criança que ela carregava. Ao recusar o aborto, María Fernanda passou a ser ameaçada, até que foi atacada de forma bárbara. A polícia investiga o envolvimento de mais de uma pessoa no homicídio covarde.
A adolescente havia manifestado vontade de ter o bebê, contrariando a vontade de seu agressor. Organizações pró-vida e religiosas protestaram diante da tragédia, denunciando o silêncio da grande mídia e o uso ideológico que certos setores fazem da pauta do aborto.
O governo paraguaio criou uma força-tarefa especial para apurar o crime. A Procuradoria prometeu punição exemplar aos responsáveis, enquanto entidades ligadas à defesa da vida prestaram homenagens à jovem. Nas redes sociais, o caso gerou revolta e mobilização em defesa das mulheres cristãs que optam por preservar a maternidade.
O silêncio de grupos feministas diante do caso causou indignação. Para muitos, a vida da jovem não teve valor para esses movimentos porque ela não escolheu o aborto. O caso de María Fernanda escancarou a seletividade e a hipocrisia de certos discursos ideológicos.
María se tornou símbolo de resistência à cultura da morte. Sua memória agora ecoa como um grito por justiça e um apelo para que mais jovens tenham o direito de escolher pela vida sem serem punidas por isso.