
A Polícia Federal concluiu o inquérito sobre a suposta “Abin paralela” e causou espanto ao não indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo a corporação, como ele já responde por suposta organização criminosa em outro processo, seria “redundante” um novo indiciamento pelo mesmo crime. A decisão, inusitada e inesperada, deixou a esquerda sem chão — inclusive a jornalista Daniela Lima, da GloboNews, que praticamente entrou em surto ao vivo diante da notícia.
Apesar disso, o relatório da PF — mantido sob sigilo — inclui nomes de aliados próximos, como o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin. O objetivo parece claro: atingir o entorno do ex-presidente e manter a pressão política, mesmo sem conseguir atingi-lo diretamente. É a velha tática de enfraquecer a base para tentar isolar a liderança.
A narrativa da esquerda, que contava com o indiciamento de Bolsonaro como um trunfo político, ruiu. A surpresa foi tanta que, em poucos minutos, os principais veículos alinhados ao governo correram para “reinterpretar” o recuo da PF. Mas a verdade é que a ausência do nome de Bolsonaro na lista oficial de indiciados expõe a fragilidade das acusações e reforça o argumento de perseguição política.
Em vez de um golpe institucional, o que se vê é mais uma tentativa frustrada de construir narrativas sem provas sólidas. O ex-presidente, alvo de inúmeros inquéritos duvidosos, segue resistindo. E o povo observa tudo com clareza: quem mente, acusa; quem luta pela verdade, sobrevive aos ataques. A direita continua firme, enquanto a esquerda se perde em seus próprios delírios.