O médico de Daniel Silveira manifestou séria preocupação com a saúde do ex-deputado, alertando para possível infecção sanguínea e derrame articular, e pediu urgência total — chegando a dizer “até pelo amor de Deus” — para que ele seja imediatamente levado ao hospital onde já passou por cirurgia, a fim de realizar exames e evitar agravamento.
Foi relatado que Silveira passou por cirurgia no joelho direito (reconstrução do ligamento cruzado anterior e reparo de menisco) e enfrenta complicações articulares que podem evoluir rapidamente se não forem monitoradas adequadamente. A defesa destaca a necessidade de fisioterapia intensiva e acompanhamento médico especializado, que não seriam garantidos no regime prisional atual.
Além disso, o risco de infecção hospitalar ou interna no sistema circulatório foi destacado como crítico, especialmente diante de lesões recentes e uso contínuo de anticoagulantes e analgésicos. Na avaliação médica, a condição de Silveira exige atendimento hospitalar imediato para exames complementares — como hemoculturas, hemograma e avaliação ortopédica — e possível tratamento intravenoso e drenagem articular.
A defesa já protocolou pedido urgente de prisão domiciliar humanitária, argumentando que o ambiente prisional não oferece suporte físico ou sanitário suficiente para garantir a segurança e recuperação do paciente. Foi ressaltado que atrasos no tratamento podem acarretar risco irreversível à articulação ou até risco de vida, conforme a gravidade da suspeita clínica.
Em resumo, a equipe médica e jurídica que acompanha Daniel Silveira reforça que os sintomas relatados — articulação inflamadas, dor intensa, possível septicemia — exigem internação imediata, exames médicos urgentes e ambiente com suporte hospitalar. O pedido enfatiza que a demora pode resultar em sequelas permanentes ou agravamento sistêmico, justificando a necessidade de medidas extraordinárias.
