Eduardo Bolsonaro (PL-SP), estabeleceram uma aliança com parlamentares republicanos dos Estados Unidos para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente o ministro Alexandre de Moraes. A iniciativa visa denunciar supostas violações à liberdade de expressão no Brasil e buscar apoio internacional para conter o que consideram abusos do Judiciário brasileiro.
A articulação resultou na criação de um grupo de trabalho entre os deputados da Câmara dos Deputados e congressistas republicanos dos EUA. O deputado Cory Mills, presidente do subcomitê de inteligência das relações internacionais da Câmara dos Representantes dos EUA, e Filipe Barros (PL-PR), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados do Brasil, coordenaram a formação dessa frente. O objetivo é compartilhar informações sobre a democracia brasileira e possíveis intervenções no processo eleitoral.
Paralelamente, parlamentares republicanos dos EUA apresentaram o projeto de lei “No Censors on Our Shores Act”, que visa impedir a entrada de autoridades estrangeiras que violem a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que garante a liberdade de expressão. O projeto, aprovado pelo Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes, pode barrar a entrada do ministro Alexandre de Moraes nos EUA, caso seja sancionado.
Além disso, os deputados americanos Rich McCormick e María Elvira Salazar solicitaram ao presidente Donald Trump a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes, acusando-o de censurar adversários políticos e violar direitos humanos. A Lei Magnitsky permite sanções a indivíduos envolvidos em graves violações de direitos humanos e corrupção.
Essas ações refletem a crescente preocupação de setores conservadores dos EUA e do Brasil com as decisões do STF, especialmente as relacionadas à liberdade de expressão e ao bloqueio de perfis em redes sociais. A aliança entre parlamentares dos dois países busca pressionar o Judiciário brasileiro a rever suas ações e garantir o respeito aos direitos fundamentais.